O escaravelho (besouro) é um dos símbolos mais poderosos do Egito. Os antigos egípcios acreditavam que o escaravelho voava aos céus e empurrava o grande Deus Rá (sol) por toda sua trajetória durante o dia, até o entardecer, para ser consumido por ele à noite, renascendo todas as manhãs, juntamente com o nascer do sol. Por isso ele é encontrado em todas as pirâmides, tumbas e templos.
Na Grécia Clássica, moças de famílias pobres amarravam pequenas tiras de pano em volta do quadril e iam para o mercado dançar e conseguir seu dote de casamento. Os espectadores jogavam moedas de ouro para elas que as costuravam em seus "cintos" de pano, daí surgindo os atuais cintos de moedas. Ainda é costume hoje em dia dar gorjetas à dançarina do ventre por sua bela performance, sendo esta a única modalidade de dança que recebe dinheiro direto de sua platéia.
Umm Kulthum foi uma famosa cantora egípcia nascida no início do século numa vila próxima ao rio Nilo. Ela era a "Voz do Egito" e conhecida em todo o mundo Árabe, numa época em que mulheres jamais se apresentavam em público. Seu pai não se conformava em ver sua filha cantando na frente de homens que ele não conhecia, mas era assim que Umm Kulthum sustentava sua família, que era muito pobre. O pai de Umm então, resolveu vesti-la com roupas de homem para que todos pensassem que se tratava de um rapaz e não de uma moça. Foi assim que Umm Kulthum cantou durante muitos anos. Hoje em dia, é muito comum ver, belíssimas apresentações de Dança do Ventre ao som de suas músicas.
Uma das interpretações para o significado da Dança dos Sete Véus está nessa antiga lenda babilônica. Durante sua forçada descida ao Inferno, Inanna Deusa do Amor e da Fertilidade, precisou passar pelos Sete Portais dos Sete Tempos. A cada sétimo portão a Deusa tinha que se desfazer de um dos seus "atributos" como riqueza, poder, beleza ou templos para que assim, ela chegasse lá embaixo nua e indefesa, como qualquer mortal quando passa para outra vida. A Dança dos Sete Véus simboliza os sete portões pelos quais Inanna teve que passar até sua chegada ao Inferno, desnudando seu corpo e sua alma.
A dança ritualística Guedra é dançada pelo povo azul que vive no deserto. Esse povo é assim chamado por ter a pele na cor azul em conseqüencia do tingimento de seus tecidos que grudam na pele dando um tom azulado. A Guedra é uma dança curativa, ela é praticada por mulheres da tribo que ao dançarem lançam fluidos positivos aos presentes, ou ao doente, desejando amor e saúde. É uma dança forte e emocionante e as batidas do tambor que acompanha a dançarina marcam as batidas do coração.
Fonte: https://www.grandedeusa.com.br/curiosidades.htm
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